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sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Site disponibiliza indicadores para gestores e profissionais de saúde

Data de Cadastro: 21/11/2013 as 14:11:24 alterado em 21/11/2013 as 14:11:24
Os números são apresentados em forma de gráficos dinâmicos, que mostram as tendências epidemiológicas de doenças e agravos caracterizados como problema de saúde pública. Existem filtros por região, estado e município. Outra opção de navegação é o relatório gerencial, que sintetiza todos os indicadores. Cada informação possui uma periodicidade de atualização detalhada na descrição dos dados (localizada geralmente no canto superior da tela).
“A SAGE é um importante instrumento de gestão, que subsidia a tomada de decisão e dá transparência às ações realizadas no Sistema Único de Saúde”, enfatiza o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa.
Na área “Situação de Saúde”, além dos indicadores de morbidade e mortalidade, são apresentadas informações sobre violência e qualidade da água consumida no país. Um mapa do Brasil identifica os locais em que há unidades notificadoras de agressão e mostra o perfil das vítimas de violência (por idade, sexo ou raça/cor).
O site divulga, ainda, aspectos sociodemográficos, que vão desde dados socioeconômicos e territoriais, até representação política de estados e municípios, emendas parlamentares apresentadas e convênios firmados na área de saúde. No item “Gestão/financiamento”, está disponível a execução da saúde no âmbito federal, por unidade orçamentária, programas e ações. Há detalhamento sobre repasses financeiros e transferências fundo a fundo realizadas, assim como a fonte dos recursos.
Mais especificamente relacionado à assistência em saúde, os internautas podem conhecer e acompanhar o cumprimento de metas relacionadas às principais ações e programas do Ministério da Saúde. É o caso da cobertura vacinal entre crianças – por tipo de imunização e doses aplicadas entre os bebês menores de um ano de idade. A abrangência e os valores transferidos para programas como o Saúde Toda Hora, que agrega os Serviços de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e as Unidades de Pronto-atendimento (UPA), estão nesse módulo.
Mais informações
Sala de Apoio à Gestão Estratégica (SAGE)

Ministério da Saúde estende tratamento para todos com HIV

Data de Cadastro: 03/12/2013 as 08:12:55 alterado em 03/12/2013 as 08:12:55
 
A oferta com antirretrovirais é uma medida inovadora, com impacto na saúde individual porque garante a melhoria da qualidade de vida das pessoas infectadas pelo HIV e reduz a transmissão do vírus. Isso porque a pessoa em tratamento com antirretrovirais, ao diminuir a carga viral, reduz a propagação do HIV “Com as novas medidas, o Brasil se torna o primeiro país no mundo a implantar o tratamento como prevenção em um sistema de saúde pública”, afirmou Padilha, durante a cerimônia. 
 
Na ocasião, o ministro anunciou também a oferta pelo SUS, aos pacientes com HIV, da dose tripla combinada, o chamado três em um. “Este medicamento será disponibilizado como tratamento inicial para as pessoas com o HIV. Nossa meta é ofertar, em um primeiro momento, para dois estados: Rio Grande do Sul, por ter uma das maiores taxas de detecção do país, epara o Amazonas, que tem uma das maiores taxas de mortes por aids em relação aos casos registrados no estado”, justificou o ministro, ressaltando que, posteriormente,será disponibilizado aos demais estados do país. 
 
PREVENÇÃO INOVADOR -Além de lançar o novo protocolo, com a nova estratégia de tratamento e de prevenção, o Ministério da Saúde também dará início a um estudo inédito no País para o uso de tecnologias de prevenção inovadoras, como a Profilaxia Pré-Exposição (PREP). O estudo será realizado no Rio Grande Sul, como projeto piloto, e integra as ações previstas no termo de cooperação técnica, entre o Ministério da Saúde e Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul, assinado neste domingo. 
 
A ideia é introduzir nos Serviços de Assistência Especializada (SAE) e nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) a Profilaxia Pré-Exposição e expandir para a atenção básica a Profilaxia Pós Exposição (PEP), que já é oferecida no SUS desde 2010, nos SAE. O estudo, que será realizado em um primeiro momento no Rio Grande do Sul, terá prazo de um ano e deve ser iniciado no primeiro trimestre de 2014.  
 
A PREP será usada como estratégia de intervenção para a prevenção da transmissão entre populações prioritárias- homens que fazem sexo com homens, gays, profissionais do sexo, travestis, transexuais, pessoas que usam drogas, pessoas privadas de liberdade e em situação de rua. A PREP é o uso diário de antirretrovirais em pessoas não infectadas, mas que estão emrisco muito elevado de infecção pelo HIV, de forma a bloquear a aquisição do vírus.
 
A Profilaxia Pós-Exposição (PEP) é uma medida de prevenção que consiste no início do uso de medicamentos até 72 horas decorridas de uma provável exposição ao vírus HIV e já é utilizada, basicamente, em duas situações: em casos de risco de contaminação por HIV de profissionais de saúde na atividade laboral, devido a acidentes, e em casos de relações sexuais para reduzir o risco de transmissão do HIV, quando ocorre falha nas medidas de prevenção.  
 
NOVO PROTOCOLO - Desde o início da oferta do antirretroviral no SUS, há 17 anos, 313 mil pessoas foram incluídas no tratamento. Com o novo protocolo, o Ministério da Saúde irá disponibilizar os medicamentos a mais 100 mil pessoas, apenas em 2014.  Isso significa um aumento de 32% no número de pacientes vivendo com HIV com acesso ao antirretroviral. 
 
A expansão da oferta do tratamento foi acompanhada pelo fortalecimento da produção nacional de medicamentos. Atualmente, o Brasil fabrica metade dos 20 medicamentos ofertados pelo SUS, tendo incorporado, nos últimos dois anos, duas novas drogas – tipranavir e maraviroque.
 
O investimento federal no combate à epidemia de aids e para as demais doenças sexualmente transmissíveis chegou a R$ 1,2 bilhão em 2013, sendo cerca de R$ 770 milhões para custear a oferta dos medicamentos. Há 10 anos, a verba era quase metade disso: R$ 689 milhões, dos quais R$ 551 milhões destinados ao tratamento.
 
Além disso, a rede de assistência conta hoje com 518 Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA), 712 Serviços de Assistência Especializada (SAE) e 724 Unidades de Distribuição de Medicamentos (UDM). Gradualmente as Unidades Básicas de Saúde estão sendo incorporadas na atenção de casos menos complicados. 
 
Com a assinatura e publicação da portaria no Diário Oficial nesta segunda-feira (2), o novo tratamento para adultos com HIV positivo passa a valer em todo o território nacional. O paciente poderá iniciar o tratamento logo após a confirmação da presença do vírus no organismo. A medida amplia a qualidade de vida da pessoa em tratamento e reduz a possibilidade de transmissão do vírus. Dados de estudos internacionais evidenciam que o uso precoce de antirretrovirais diminui em 96% a taxa de transmissão do HIV.
 
Cooperação - O termo de cooperação entre o governo do Estado do Rio Grande do Sul e a União define ações coordenadas para responder à situação de epidemia do HIV/aids do estado. Além do tratamento como prevenção, PREP e PEP, o documento estabelece outras metas, como a redução dos óbitos por aids e por co-infecções com a tuberculose e hepatites virais; as ações de prevenção para populações vulneráveis eo aumento da capacidade e eficiência dos serviços de saúde. 
 
Todas estas metas serão estabelecidas em um plano de ação, que será elaborado por um grupo de especialistas da área, sob a coordenação do professor de epidemiologia da Faculdade de Medicina da UFRGS, Ricardo Kuchenbecker. O grupo deverá apresentar as conclusões no prazo de 30 dias, após assinatura do Termo de Cooperação. 
 
CAMPANHA - Com o slogan “Para viver melhor, é preciso saber”, a campanha nacional incentiva o diagnóstico rápido. É composta por vídeos para TV e web e peças gráficas dirigidas, especificamente, a determinadas populações prioritárias, como gays, travestis, gestantes e profissionais do sexo. O objetivo é incentivar o diagnóstico de HIV, como primeiro passo para tratamento e prevenção.
 
Pela primeira vez, o Ministério da Saúde lança um vídeo interativo, exclusivo para as redes sociais. O tema do filme é ajudar as pessoas a decidirem pela realização do teste. A campanha tem o desafio de desmistificar o teste de aids e incluí-lo na rotina do atendimento de todas as pessoas que têm vida sexual ativa. 
 
RIO DE JANEIRO - Durante a cerimônia, o Ministroda Saúde entregou ao estado do Rio de Janeiro a primeira Unidade de Testagem Móvel (UTM) do país, com capacidade para realizar cerca de 1.700 testes rápidos por mês. Todos os estados da federação irão receber unidades móveis para diagnósticos de HIV. O caminhão irá possibilitar a realização de testagem móvel em locais de difícil acesso e grandes mobilizações populares.
 
“Este tipo de unidade móvel é muito importante por facilitar a busca dos grupos vulneráveis. Com estesveículos, estaremos nos locais onde se encontram as populaçõesprioritárias para oferecer, não apenas o diagnóstico, como outras medidas de prevenção”, observou o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa. Segundo o secretário, integrantes destes grupos, muitas vezes, deixam de procurar atendimento em uma unidade de saúde por medo do preconceito das pessoas. “A utilização de UTM é uma das formas de enfrentar este problema”, ressaltou. 
 
TESTE RÁPIDO - Nos últimos anos, o Ministério da Saúde tem incentivado o diagnóstico, principalmente pelo uso do teste rápido. Iniciado em larga escala em 2005, com cerca de 500 mil testes distribuídos, o Ministério elevou esse número em mais de 600%, com a distribuição de 3,2 milhões de testes, até outubro deste ano.
 
Com a mesma confiabilidade do tradicional, o teste rápido exige apenas uma gota de sangue do paciente e fica pronto em cerca de 30 minutos. O exame é 100% nacional desde 2008, produzido pela Biomanguinhos/Fiocruz e pela Universidade Federal do Espírito Santo. 
 
Atualmente,518 Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA), no país, disponibilizam o teste rápido anti-HIV, além de oferecer aconselhamento sobre prevenção, diagnóstico, tratamento e qualidade de vida. O teste rápido também é oferecido nas maternidades públicas, nos serviços especializados eem mais 60% das Unidades Básicas de Saúde (UBS). 
 
Boletim Epidemiológico - A epidemia de aids no Brasil é considerada como concentrada porque, apesar de uma prevalência do HIV baixa, na população em geral (0,4%), em alguns grupos prioritários - homens que fazem sexo com homens, gays, profissionais do sexo, travestis, transexuais, pessoas que usam drogas – ela pode ser maior que 10%. A taxa de detecção tem se apresentado estável, nos últimos anos, em torno de 20 casos de aids a cada 100 mil habitantes, o que representa cerca de 39 mil casos novos da doença ao ano. 
 
O coeficiente de mortalidade por aids vem reduzindo no Brasil nos últimos 10 anos. Em 2003, era de 6,4 casos por cada 100 mil habitantes, caindo 5,5 por 100 mil habitantes em 2012. Entretanto, esta tendência não é observada nas regiões Norte e Nordeste, que apresentam aumento ao longo deste período. Do total de óbitos por aids no Brasil, até o ano passado, 190.215 (71,6%) ocorreram entre homens e 75.371 (28,4%) entre mulheres. 
 
“A aids continua como um problema de saúde no Brasil. Embora,  em termos nacionais a epidemia esteja estabilizada, existem diferenças regionais. Diante desta situação, estamos cada vez mais empenhado na adoção de medidas que contribuam para a reverter este quadro”, afirmou o diretor do Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Fábio Mesquita, após encerramento da cerimônia, no Rio de Janeiro.
 
Estimativas indicam que, atualmente, cerca de700 mil pessoas podem estar infectadas com o HIV, sendo que cerca de 150 mil desconhecem esta situação. O não conhecimento da sorologia é hoje um dos desafios a serem enfrentados no combate à doença no país.
 
Nos últimos 10 anos, há uma tendência de queda na proporção de casos por transmissão vertical na faixa etária de menores de cinco anos. Em 2012, esses casos representaram 41,8%, sendo que em 2003 esses números representavam 63,8% desses casos. 
 
Em 2003, foram detectados 913 casos nessa faixa etária, com taxa de 5,3 por 100 mil habitantes. No ano de 2012, foram registrados 475 casos, com taxa 3,4 por 100 mil habitantes, ou seja, uma redução de 36% na taxa de detecção. Importante ressaltar que esse indicador tem sido utilizado para monitorar a taxa de transmissão vertical do HIV (mãe para filho) em menores de cinco anos. 
 
Dentre as cinco regiões do país, nos últimos 10 anos, observa-se uma diminuição de 18,6% na taxa de detecção na Região Sudeste (de 24,7, em 2003, para 20,1, em 2012) e de 0,3% na Sul (de 31,0 para 30,9). Todas as outras regiões apresentaram aumento, sendo 92,7% na Região Norte, 62,6% na Nordeste, 6,0% na Centro-Oeste. Este cenário sinaliza uma estabilização dos casos de aids no país. 
 
O Rio Grande do Sul é o estado que apresenta a maior taxa de detecção, desde 2005. O estado de Santa Catarina ocupou a segunda posição nos últimos dois anos. Em 2012, a taxa de detecção do Rio Grande do Sul foi de 41,4 e de Santa Catarina 33,5 para cada 100 mil habitantes.
 
Entre as capitais brasileiras, Porto Alegre e Florianópolis continuam liderando a classificação por taxa de detecção de casos de aids, ocupando os dois primeiros lugares, desde 2006, com 93,7 e 57 casos de aids a cada cem mil habitantes respectivamente para 2012.

MAIS MÉDICOS BENEFICIARÁ MAIS DE 212 MIL INDÍGENAS

Data de Cadastro: 03/12/2013 as 09:12:11 alterado em 03/12/2013 as 09:12:11

Com a chegada de mais 47 médicos na próxima semana, os Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) passarão a contar com 122 profissionais de saúde garantidos pelo programa


Quarenta e sete profissionais do Programa Mais Médicos chegam na próxima semana a 16 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI). Esses novos médicos somam-se a 75 que já estão atuando nas aldeias, totalizando 122 profissionais em 28 DSEIs. O anúncio foi feito durante a abertura da 5ª Conferência Nacional de Saúde Indígena, realizada na noite de segunda-feira (2/12), no Centro Internacional de Convenções do Brasil, em Brasília (DF) pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Com a chegada de novos profissionais, o programa beneficiará aproximadamente 212 mil indígenas. Além dos profissionais garantidos pelo programa, a assistência à saúde indígena é feita por 264 médicos que atuam nos 34 DSEI.
“Nós já temos mais de 70 médicos, do Mais Médicos, que vieram de vários países do mundo para atender os povos indígenas que não tinham médicos. Agora, em dezembro nós vamos chegar a 122. O pedido feito por todos os Distritos Sanitários Especiais de Saúde Indígenas, foi termos mais 250 médicos na saúde indígena. Nós, vamos ter até março do ano que vem, ao todo, 250 novos médicos para atender os povos indígenas”, destaca o ministro Padilha.
Durante a abertura do evento, o ministro assinou portaria que autoriza a compra, pelos DSEIs, de todos os medicamentos da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais – RENAME, o que otimiza a oferta de medicamentos nas aldeias e cria grupo de trabalho para avaliação e elaboração de incorporação de novos medicamentos e insumos para atendimento à Saúde Indígena no SUS. O ministro também assinou, junto com os presidentes do CONASS e CONASEMS, resolução que inclui a participação de representantes dos DSEI nas comissões intergestores bipartite e regionais de estados e municípios que possuem povos indígenas nas suas jurisdições.
"Vocês trazem muito forte um sentimento de cobrança, de cobrar dos governantes desse país uma saúde de qualidade. É muito positivo vermos cada vez mais mulheres, cada vez mais jovens assumindo lideranças. Esses jovens são exemplo de pertencimento da juventude em continuar a luta do seu povo", disse a presidente do Conselho Nacional de Saúde, Maria do Socorro de Souza.
Até chegar à Conferência Nacional, os povos indígenas participaram de 34 etapas distritais e 306 etapas locais que definiram sete diretrizes e 453 propostas nos quatro eixos temáticos: Atenção Integral e Diferenciada nas Três Esferas de Governo (gestão, recursos humanos, capacitação, formação e práticas de saúde e medicinas tradicionais indígenas); Controle Social e Gestão Participativa; Etnodesenvolvimento e Segurança Alimentar e Nutricional; e Saneamento e Edificações de Saúde Indígena. "Essa Conferencia foi feita com muito carinho para vocês, delegados, delegadas, representantes dos povos indígenas para oferecer o melhor porque vocês merecem o melhor", declarou o secretário especial de Saúde Indígena e coordenador-geral da 5ª Conferência Nacional de Saúde Indígena, Antônio Alves.
Foram convidados para participar da 5ª Conferência Nacional de Saúde Indígena os representantes de órgãos, entidades, instituições nacionais e internacionais, personalidades nacionais e internacionais, com atuação de relevância na área de saúde indígena e setores afins, entidades/movimentos sociais indígenas. Na Conferência, os indígenas, representantes dos trabalhadores e gestores vão validar ou excluir diretrizes e propostas estabelecidas nas etapas locais e distritais.
SAÚDE INDÍGENA - A Secretaria Especial de Saúde Indígena – SESAI – é a área do Ministério da Saúde criada para coordenar e executar o processo de gestão do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SasiSUS) no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS - em todo o Território Nacional. Fruto de uma diretriz definida na 1ª Conferência Nacional de Saúde Indígena em 1986, a SESAI foi criada em 2010 e tem como missão principal a gestão da saúde indígena.
Desde 2011, os recursos orçamentários da Sesai aumentaram 92%, passou de R$ 479 milhões para R$ 920 milhões em 2013. Entre os gastos na área, o Ministério da Saúde tem investido em obras de 11 Casais, três Polos Base e 11 Postos de Saúde. Em 2013, foram aprovados projetos para reforma, ampliação e construção de outros 17 postos de saúde.
Outro importante investimento para atender aos indígenas nas áreas de difícil acesso foi na reestruturação do setor de transporte. Ao todo, os investimentos no setor superam R$ 320 milhões, incluindo a compra de veículos, barcos, contratação de horas voo, além dos contratos de locação de veículos. Só em veículos, o investimento é de R$ 168 milhões, o que inclui a compra de 404 picapes, 78 automóveis de passeio, 21 caminhões e 27 micro-ônibus, além de contratos de locação em 31 dos 34 DSEIs.
Para ajudar a gerenciar e coordenar as ações regionalmente, a Sesai conta com 34 DSEI, 354 Polos Bases, 68 Casas de Saúde Indígena (CASAI) e 751 Postos de Saúde. As CASAI ficam em municípios de referência dos distritos e é um estabelecimento de cuidados de enfermagem de apoio aos pacientes encaminhados à rede do SUS para tratamento. Fornece alojamento e alimentação para pacientes e acompanhantes e é responsável por marcar e acompanhar os indígenas em consultas, exames complementares ou internação hospitalar.
Por Murilo Caldas, da Agência Saúde – ASCOM/MS
(61) 3315-2351/6266

Informes e Comunicados

O Programa Mais Médicos faz parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde, que prevê mais investimentos em infraestrutura dos hospitais e unidades de saúde, além de levar mais médicos para regiões onde há escassez e ausência de profissionais.
Com a convocação de médicos para atuar na atenção básica de municípios com maior vulnerabilidade social e Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), o Governo Federal garantirá mais médicos para o Brasil e mais saúde para você.
A iniciativa prevê também a expansão do número de vagas de medicina e de residência médica, além do aprimoramento da formação médica no Brasil.

Informes e Comunicados

NOVOS CURSOS DE MEDICINA DEVEM SER ABERTOS EM 42 MUNICÍPIOS DO PAÍS

Data de Cadastro: 03/12/2013 as 15:12:15 alterado em 03/12/2013 as 15:12:15
O Governo Federal divulgou nesta terça-feira (3) a relação dos 42 municípios pré-selecionados para a abertura de novos cursos de graduação em Medicina em instituições de educação superior privadas. As cidades estão distribuídas em 13 estados das cinco regiões do país, com expectativa de criação de três mil novas vagas. A lista de municípios foi divulgada por meio de portaria publicada pelo Ministério da Educação no Diário Oficial da União.
A ação integra o Programa Mais Médicos, pacote de medidas cujo objetivo é melhorar e expandir o atendimento médico no Sistema Único de Saúde (SUS). Com o lançamento da iniciativa este ano pelo Ministério da Saúde, a expansão da graduação em Medicina passa a obedecer a critérios de relevância e necessidade social, bem como a estrutura dos serviços de saúde dos municípios para viabilizar a realização das atividades práticas da formação médica.
“O Programa Mais Médicos não é só para provimento de médicos nas regiões que mais precisam. Ele promove a ampliação das vagas em Medicina, dando mais oportunidades de formação. A democratização do acesso ao ensino é fundamental para ampliar a oferta de profissionais e melhor distribuí-los”, explica o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Os municípios inscritos que não foram selecionados podem entrar com recurso dentro de cinco dias. Após a divulgação do resultado final da pré-seleção, prevista para o dia 18 de dezembro, os municípios pré-selecionados receberão a visita in loco de comissão de especialistas para verificação da estrutura de equipamentos públicos e programas de saúde existentes no município, bem como e projeção/proposta de contrapartida de investimentos para o Sistema Único de Saúde pela instituição de ensino superior privada selecionada.
CRITÉRIOS –A pré-seleção dos municípios interessados, lançada em outubro por meio do edital n° 3/2013, foi realizada em três etapas de caráter eliminatório. Para atender ao critério de relevância e necessidade social, analisado na primeira etapa da pré-seleção, o município precisava contar com 70 mil ou mais habitantes, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foram excluídas nesta fase cidades que já ofertavam curso de Medicina em seu território, bem como capitais. O objetivo deste critério é estimular a formação de médicos em locais que apresentem maior carência de profissionais, uma vez que a graduação é um importante fator de fixação do profissional de medicina.
Na segunda etapa da pré-seleção, foi levada em conta a estrutura dos equipamentos públicos e programas de saúde existentes no município. Para atender a este critério o município precisou apresentar diversas características: número de leitos disponíveis SUS por aluno maior ou igual a cinco; número máximo de três alunos por equipe de atenção básica, existência de leitos de urgência e emergência ou pronto-socorro; existência de pelo menos três programas de Residência Médica nas especialidades prioritárias, adesão ao Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade na Atenção Básica - PMAQ, do Ministério da Saúde; existência de Centro de Atenção Psicossocial - CAPS; existência de hospital de ensino ou unidade hospitalar com potencial para hospital de ensino, conforme legislação de regência; e existência de hospital com mais de 100 leitos exclusivos para o curso.
A terceira etapa compreendeu a análise de projeto de melhoria da estrutura de equipamentos públicos e programas de saúde no município.
A maior parte das propostas apresentadas são de municípios pré-selecionados do Sudeste (22) e Nordeste (10). Já o Sul contou com sete municípios pré-selecionados e o Norte e Centro-Oeste, contaram com, respectivamente, dois e um.

Por Priscila Costa e Silva, da Agência Saúde.
Assessoria de imprensa do Ministério da Saúde
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Assessoria de imprensa do Ministério da Educação
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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Atendimento da Secretaria de Saúde tem a aprovação da População de Mimoso!

 
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(espontaneamente) a sua satisfação para com os Serviços Prestados pela Saúde Municipal. Tanto a população o quanto as Equipes Locais de Saúde têm mostrado uma grande aprovação ao nosso trabalho. Esta resposta vinda do Povo e dos nossos Profissionais da Saúde é o que nos motiva a fazer, mais e melhor, por esta Gente Compreensiva e Grata, que merece toda a nossa atenção e a dedicação aos Projetos de implantação de Novas Unidades e um maior investimento na qualidade dos serviços em todo o Município de Pesqueira. Veja, em vídeo, aprovação dos moradores do Distrito de Mimoso!
Pesqueira, 17/12/2013.

http://www.youtube.com/watch?v=S2_sNAwE9fc&feature=youtu.be

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Fungos: os vilões das alergias respiratórias

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nariz alergia gripe resfriado
Foto: Corbis
Dermatophagoides, Blomia e Aspergillus. Os nomes são estranhos, mas o que eles causam é bastante comum: alergias respiratórias. As três denominações, desconhecidas para a maioria da população, fazem referência aos principais gêneros de fungos que se propagam em épocas úmidas do ano e lugares pouco ventilados.

De acordo com o pneumologista da Paraná Clínicas, Dr. Camilo Faoro, os fungos prejudicam o sistema respiratório, sobretudo devido às alergias respiratórias – tanto de via aérea superior, que causam rinite, quanto da via aérea inferior, que causam asma. Entretanto, nem todas as pessoas são alérgicas aos fungos, mesmo as portadoras de asma ou rinite alérgica, segundo o especialista. “Algumas tem alergias e outras não”, explica Faoro. “Não se trata de ser imune aos fungos ou outros microbiotas. Todos têm um sistema de defesa do organismo, contudo, os problemas respiratórios são causados pela alergia a estes germes”, completa.

Apesar de estarem por todos os lados, é possível evitar ou diminuir a presença de fungos dentro de casa. “É necessário muito cuidado com a higiene da casa e dos alimentos”, afirma Faoro. Dentre as dicas do pneumologista para manter o ambiente longe da ação dos fungos, estão:

Abrir as janelas e arejar o ambiente;
Permitir a presença do sol;
Evitar a formação e a presença de mofo;
Lavar áreas de possível infiltração e secar bem;
Não deixar acumular água em madeira, piso, etc;
Guardar bem os alimentos;
Não deixar os alimentos expostos por muito tempo ao ar livre (principalmente úmido e quente);
Refrigerar alimentos;
Evitar guardar alimentos por muito tempo, após abertos;
Cuidar com papéis, roupas e outros utensílios guardados em armários por muito tempo;
Limpar a casa regularmente.
De acordo com Faoro, a propagação de fungos ocorre em fases do ano com muita umidade, sobretudo no outono e inverno, em que há umidade associada ao frio, pouca ventilação dentro de ambientes e menor luminosidade.

Secretaria de Saúde PesqueiraMais 04 bairros de Pesqueira serão contemplados com novas Unidades Básicas de Saúde!

Foto: Mais 04 bairros de Pesqueira serão contemplados com novas Unidades Básicas de Saúde!



Os terrenos acabaram de ser adquiridos pela Prefeitura Municipal, para a construção de novos postos nos bairros e uma Academia. Em breve, a Prefeitura estará dando início no Bairro de Pedra Redonda (nas proximidades dos Angicos) a construção de uma Unidade Básica de Saúde, para atender as famílias daquela localidade e a circunvizinhança. O mesmo irá acontecer com Loteamento São Francisco (no Bairro do Prado), com o Centenário (que receberá a sua UBS II) e com Loteamento de José Rocha. Este, além de uma UBS Nova, ainda será contemplado, também, com uma Pracinha de Academia da Cidade. Estamos, apenas no começo de muitos investimentos que a Prefeitura e a Secretária de Saúde de Pesqueira pretendem fazer, para proporcionar uma melhor “Qualidade de Vida” a População. Veja fotos a baixo!

Pesqueira, 16 de novembro de 2013.
Os terrenos acabaram de ser adquiridos pela Prefeitura Municipal, para a construção de novos postos nos bairros e uma Academia. Em breve, a Prefeitura estará dando início no Bairro de Pedra Redonda (nas proximidades dos Angicos) a construção de uma Unidade Básica de Saúde, para atender as famílias daquela localidade e a circunvizinhança. O mesmo irá acontecer com Loteamento São Francisco (no Bairro do Prado), com o Centenário (que receberá a sua UBS II) e com Loteamento de José Rocha. Este, além de uma UBS Nova, ainda será contemplado, também, com uma Pracinha de Academia da Cidade. Estamos, apenas no começo de muitos investimentos que a Prefeitura e a Secretária de Saúde de Pesqueira pretendem fazer, para proporcionar uma melhor “Qualidade de Vida” a População. Veja fotos a baixo!
Pesqueira, 16 de novembro de 2013.

Pesqueira recebe mais cinco Médicos Cubanos ! (13 fotos)


Pesqueira recebe mais cinco Médicos Cubanos!

Hoje, a Secretaria de Saúde de Pesqueira recebeu 5 (cinco) Médicos Cubanos que vieram conhecer as instalações e funcionamento do Sistema de Saúde do Município (o que já faz parte do "Programa Mais Médico"). Pois, segundo Dr. Severiano Cavalcanti (Secretário de Saúde do Município) destes cinco Médicos um deles vai trabalhar aqui em Pesqueira, na área Indígena Xukuru. Os outros quatro irão, dois para Carnaubeira da Penha, 01 para Floresta e outro para Águas Belas. Portanto, teremos mais um Médico Cubano trabalhando em nossa Cidade e com ele somamos quatro, o numero de médicos do “Programa Mais Médicos” locados em Pesqueira. Veja, em fotos, o momento da Reunião com estes médicos recém chegados a Secretária de Saúde. E aguarde decidirmos qual deles será o felizardo escolhido para trabalhar em nossa “Terrinha do Doce e da Renda!”

Pesqueira, 16/12/2013.